‘Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas e voz fará lembrar tudo o que vos tenho
dito.’ João 14:26
O Espírito Santo está sempre à espera para realizar Sua obra
divina no coração humano. Os que desejam aprender podem se colocar em íntima
conexão com Deus, e será cumprida a promessa de que o Consolador lhes ensinará
todas as coisas e os fará lembrar tudo o que Cristo disse a Seus discípulos
quando esteve na Terra. Se, porém, nos separados de Deus, não podemos mais ser
alunos na escola de Cristo. Então não sentiremos especial responsabilidade
pelas almas por quem Cristo morreu.
Era muito difícil para os discípulos de Cristo manter Suas
ligações separadas das tradições e máximas dos rabis, escribas e fariseus.
Os ensinos que os discípulos tinham sido
ensinados a respeitar como a voz de Deus exerciam domínio sobre o seu espírito,
moldando-lhes os sentimentos. Os discípulos não poderiam ser viva e brilhante
luz enquanto não fossem libertos da influencia dos dizeres e mandamentos de
homens, e as palavras de Cristo se gravassem profundamente em sua mente e
coração, como verdades distintas, como pedras preciosas, para serem apreciadas,
amadas e postas em prática.
Jesus veio ao mundo, levou uma vida santa e morreu, para
deixar à igreja Seu legado nos valiosos tesouros que lhes confiou. Ele fez de
Seus discípulos os depositários das mais preciosas doutrinas, para que fossem
colocadas nas mãos de Sua igreja sem mistura alguma com os erros e as tradições
de homens. Revelou-Se a eles como a Luz do mundo, como o Sol da justiça. E
promete-lhes o Consolador, o Espirito Santo, a quem o Pai enviaria em Seu nome.
– Signs of the Times, 16 de novembro de 1891.
“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” João 14:18.
O divino Espírito que o Redentor do mundo prometeu enviar é a presença e ao
poder de Deus. Ele não deixará Seu povo no mundo destituído de Sua graça, para
ser acossado pelo inimigo de Deus e afligido pela opressão do mundo; mas
voltará para eles. - Signs of the Times, 23 de novembro de 1891.
(extraído de ‘E Recebereis Poder’, de
Ellen G. White, p.39)